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Maiores empresas globais retomam metas de neutralidade carbónica
Relatório da Accenture avisa que, no entanto, apenas 16% das empresas estudadas estão no caminho de atingir a neutralidade carbónica nas suas operações até 2050.
12 Nov 2025 - 17:37
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Após uma pausa em 2024, as maiores empresas do mundo voltaram a definir metas de neutralidade carbónica ao longo das suas cadeias de valor e começam a ver resultados mais concretos na redução de emissões, revela um novo estudo da Accenture. Contudo, apenas 16% das empresas estudadas estão no caminho de atingir a neutralidade carbónica nas suas operações até 2050, representando 4% das emissões totais. Os maiores emissores são, paradoxalmente, os menos propensos a ter metas completas.
O relatório “Destination Net Zero 2025”, que analisou 4 mil empresas públicas e privadas a nível global, mostra que 41% das 2 mil maiores empresas já possuem metas de neutralidade carbónica na cadeia de valor, contra 37% no ano anterior. A Europa e a região Ásia-Pacífico registam maior progresso – 65% e 35%, respetivamente. Enquanto isso, a América do Norte continua atrás, com apenas 29% das empresas com objetivos completos, após dois anos de estagnação.
O estudo destaca ainda que 73% das empresas têm metas de neutralidade para emissões diretas e indiretas (Escopos 1 e 2) e que 70% destas já têm planos de transição detalhados. A adoção de ferramentas de descarbonização também se intensificou: eficiência energética, redução de resíduos e uso de energias renováveis estão entre as mais utilizadas.
A Accenture salienta que, apesar do crescimento das receitas em 7% desde 2016, as emissões globais destas empresas mantêm-se estáveis. Ainda assim, 75% reduziram a intensidade das suas emissões e mais de metade cortou emissões absolutas nos Escopos 1 e 2.
“Em 2025, o contexto para a ação climática corporativa continua a evoluir. As prioridades políticas estão a mudar, as regulamentações estão em debate e o caminho para a neutralidade carbónica está longe de ser simples. No entanto, a ambição corporativa não está a desaparecer. Na verdade, está a ganhar terreno”, conclui a análise.
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