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Austrália e Turquia disputam organização da COP31

Impasse entre candidaturas ameaça consenso e preocupa países do Pacífico, que temem perder influência na defesa dos interesses da sua região.

19 Nov 2025 - 07:56

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Cimeira de Líderes na COP30 em Belém, Brasil

Cimeira de Líderes na COP30 em Belém, Brasil

A Austrália e a Turquia mantêm-se na corrida para acolher a cimeira climática COP31, sem que qualquer um dos países tenha retirado a sua candidatura, ambas apresentadas em 2022.

A falta de consenso está a gerar apreensão entre vários Estados, sobretudo os do Pacífico, que receiam que o impasse comprometa a unidade necessária para reforçar a ação climática global e particularmente na sua região.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou nesta terça-feira que Camberra não bloqueará a escolha da Turquia caso Ancara seja selecionada, apesar de garantir que a Austrália continua a ter forte apoio internacional. “Se a Austrália não for escolhida e a Turquia for, não iremos vetar essa decisão. Queremos assegurar que o Pacífico beneficia disso”, disse Albanese, segundo a Reuters.

O líder australiano sublinhou ainda que o governo está a manter contactos “não só com a Turquia, mas com outros países” para garantir que as preocupações das nações insulares são tidas em conta. Estas ilhas, particularmente vulneráveis à subida do nível do mar, pressionam por mais financiamento climático e por metas mais ambiciosas na redução de emissões.

Um porta-voz do governo reforçou que a candidatura australiana se mantém ativa e apelou à reciprocidade diplomática: “Se a Turquia fosse escolhida, não bloquearíamos a sua candidatura. Mas a Turquia não foi escolhida. A Austrália tem o apoio esmagador dos nossos pares.”

Ao abrigo das regras da ONU, o grupo regional “Europa Ocidental e Outros”, que inclui Austrália e Turquia, deve tomar uma decisão por consenso durante a COP30, atualmente a decorrer em Belém, Brasil. Se o bloqueio persistir, a organização passará automaticamente para Bona, na Alemanha, onde está sediado o secretariado climático da ONU, embora Berlim já tenha indicado que não pretende assumir o evento.

 

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