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CE aprova estratégia para reforçar resiliência da água na Europa

Estratégia visa garantir água limpa e acessível a todos os cidadãos europeus. CE defende mais investimentos em infraestruturas resilientes e ferramentas digitais.

21 Out 2025 - 16:53

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Foto: Freepik

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O Conselho Europeu (CE) aprovou, nesta terça-feira, as conclusões sobre a nova Estratégia Europeia para a Resiliência da Água, que pretende garantir água limpa e acessível para todos os cidadãos. Em paralelo, quer proteger os ecossistemas e a economia do bloco.

Os representantes do Ambiente dos 27 apelam a uma ação coordenada para enfrentar desafios crescentes como a sobre-exploração e má gestão da água, a poluição e os impactos das alterações climáticas. Entre as prioridades está a recuperação do ciclo natural da água, essencial para o abastecimento hídrico da Europa e prevenir cheias, secas e outros eventos climáticos extremos.

O documento sublinha a necessidade de combater a poluição na origem, nomeadamente através do controlo de substâncias químicas perigosas como os PFAS. É também destacado o dever de modernizar infraestruturas de abastecimento e saneamento, reduzindo perdas e assegurando o acesso equitativo à água em todas as regiões, incluindo ilhas e xonas remotas.

O Conselho destaca o papel estratégico da água na competitividade da União Europeia (UE), na segurança alimentar e na preparação para crises. Mais investimentos em infraestruturas resilientes, ferramentas digitais e sistemas de alerta precoce são as principais soluções defendidas.

Neste encontro, o ministério do Ambiente e Energia (MAEn) sublinhou que Portugal está a ter progressos com a iniciativa “Água que Une”, para a utilização racional da água.

No entanto, a porta-voz do MAEn apontou: “Importa não perder de vista que os investimentos em resiliência visam, sobretudo, aumentar a disponibilidade de água, mas não aportam maior faturação aos utilizadores agrícolas, industriais, urbanos ou turísticos, pelo que o retorno do investimento é mais difícil”.

A Comissão Europeia deverá apresentar um relatório sobre a execução da estratégia, estando prevista uma revisão intercalar para 2027.

A iniciativa surge após a divulgação de relatórios que revelam que 34% do território da UE sofre de escassez de água e que menos de 40% das massas de água superficiais verificam um bom estado ecológico. A estratégia baseia-se na visão europeia para 2050, que encara a gestão sustentável da água como uma questão de segurança, autonomia e inovação económica.

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