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Combustíveis fósseis ainda vão dominar o mix de energia global após 2050

Relatório da McKinsey alerta que é improvável que se verifique uma ampla adoção de fontes alternativas antes de 2040, a não ser que se implementem metas obrigatórias.

17 Out 2025 - 07:53

3 min leitura

Foto: Freepik

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Os combustíveis fósseis, como o petróleo, o gás natural e o carvão, constituirão entre 41% e 55% do mix energético global muito além de 2050, como indica a última previsão da consultora McKinsey. Já a energia elétrica deverá ocupar cerca de 38% do total estimado.

Perante esta realidade, é improvável que se verifique uma ampla adoção de fontes alternativas antes de 2040, a não ser que se implementem metas obrigatórias, explica o intitulado “Perspetiva Energética Global 2025”. Contudo, a consultora realça que as renováveis têm potencial para fornecer entre 61% e 67% do mix energético global em 2050.

A procura global por eletricidade está prevista subir principalmente graças ao aumento projetado de 20% a 40% nos setores da indústria e da construção até 2050. Esta projeção é mais notória em África, Índia, China e Ásia-Pacífico. Já na América do Norte os maiores impulsionadores serão os centros de dados. Por outro lado, para a Europa, prevê-se que o consumo de gás nestes setores diminua, à medida que se eletrifica e melhora a sua eficiência energética.

No longo prazo, a procura de gás natural poderá crescer para quase 5000 mil milhões de metros cúbicos até 2050. A curto prazo, espera-se que grande parte do crescimento da procura de gás natural venha do setor energético, onde turbinas a gás de ciclo combinado desempenham um papel vital na resposta às crescentes necessidades de eletricidade.

O maior contribuidor para manter a procura global de petróleo elevada até 2030, com até 109 milhões de barris por dia, será provavelmente o do transporte rodoviário, diz o relatório. Como resultado, a procura em 2050 poderá variar entre 72 milhões e 100 milhões de barris diários.

“Os investimentos destinados à descarbonização do sistema energético poderiam ter um impacto maior se, em vez de se concentrarem nos últimos pontos percentuais do setor energético, fossem aplicados à descarbonização de outros setores. Isso evitaria os custos mais elevados da parcela final da descarbonização do setor energético, sem comprometer as metas de temperatura do Acordo de Paris”, evidencia a McKinsey.

É de recordar que os líderes da União Europeia exigiram a Bruxelas, nesta semana, que reforce o apoio à indústrias mais expostas à transição verde antes de aprovarem, já a 23 de outubro, uma nova meta para a redução de 90% das emissões até 2040 na Lei Europeia do Clima.

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