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Financiamento de transição pode mobilizar até 4,7 biliões de euros até 2035
Agência Internacional de Energia defende que este financiamento é essencial para apoiar indústrias difíceis de descarbonizar, como o aço, o cimento e o gás natural. Mas indica que estes fluxos financeiros continuam "modestos".
17 Out 2025 - 16:36
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Foto: Adobe Stock/RomanR
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O financiamento da transição financeira poderá mobilizar entre 3,7 a 4,7 biliões de euros numa década, correspondendo a 370 mil milhões e 460 mil milhões de euros por ano até 2035, revela um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
O estudo, intitulado ‘Scaling Up Transition Finance’, sublinha que, embora este mecanismo ainda esteja numa fase inicial devido à falta de definições claras, o seu potencial é enorme.
A análise sustenta que o chamado financiamento de transição pode desempenhar um papel decisivo na mobilização de capital para projetos energéticos que ajudem a reduzir as emissões em setores industriais intensivos em carbono.
A análise, que complementa o ‘World Energy Investment 2025’, identifica as bases do financiamento de transição e explora o seu potencial em três setores-chave: aço e cimento, minerais críticos e gás natural, áreas consideradas difíceis de descarbonizar, mas essenciais para a economia global. Conclui que, quando complementado por estratégias governamentais e corporativas “confiáveis”, o financiamento de transição pode ajudar a desbloquear investimentos para projetos que não se enquadram no rótulo de “financiamento verde”, mas que são essenciais para transições sustentáveis.
Para produzir resultados, deve ser aplicado em setores onde a descarbonização é difícil, bem como em economias emergentes ou em desenvolvimento, e em todas as empresas, esclarece. “Caso contrário, as instituições financeiras podem acabar por reduzir as suas emissões apenas ‘no papel’, diminuindo a exposição a setores e países com maiores emissões, em vez de reduzirem efetivamente as emissões na economia real”, explica a AIE em comunicado.
O relatório foi solicitado pelos países-membros da agência e apresentado nesta quinta-feira, no Fórum Empresarial da Comunidade Asiática para Emissões Zero, em Kuala Lumpur, na Malásia.
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