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Movimento pelo Gás Renovável pede diversificação energética em Portugal
Petição com mais de mil assinaturas deu entrada na Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República, apelando a políticas que combinem eletricidade e gases renováveis.
17 Out 2025 - 09:26
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Foto: Freepik
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O “Movimento pelo Gás Renovável” entregou à Assembleia da República uma petição intitulada “Por uma política energética equilibrada”, com 1045 assinaturas (até às 9h00 desta sexta-feira) que foi remetida à Comissão de Ambiente e Energia para análise.
A iniciativa surge poucos meses depois do apagão elétrico de 28 de abril de 2025, considerado o maior da história da Europa, que afetou Portugal e Espanha.
Na petição, o movimento alerta para a “vulnerabilidade de um sistema energético excessivamente dependente de uma única fonte de energia” e pede ao Parlamento e ao Governo que adotem uma política “mais equilibrada”, que evite “decisões de eletrificação total” com impacto negativo na segurança e nos custos do sistema.
Entre as reivindicações estão uma política energética “mais equilibrada”, que valorize a complementaridade entre infraestruturas e soluções energéticas; que se impeça o desinvestimento nas redes de distribuição de gás, assegurando a sua preparação para a integração dos gases renováveis; o reforço do investimento no gás renovável de origem nacional; e que se assegure o direito de escolha dos consumidores, permitindo-lhes optar pela solução energética que melhor responde às suas necessidades, sem imposições técnicas ou políticas que limitem a liberdade de escolha. “Porque um sistema energético seguro não se faz com uma única fonte”, refere o Movimento.
Com mais de mil assinaturas, a comissão é obrigada a apreciar formalmente a petição. Segundo o site oficial do movimento, futurocomgas.pt, o objetivo é “garantir que a transição energética em Portugal se faz com equilíbrio, segurança e liberdade de escolha”. Nesta página, o Movimento defende que “a transição energética não fica completa sem o gás verde. O gás verde é uma alternativa renovável que complementa a energia hídrica, solar e eólica e torna o sistema energético mais estável e seguro. Acreditamos que Portugal pode, e deve, ambicionar mais independência energética, usando todos os recursos de que dispõe”.
A Comissão de Ambiente e Energia deverá decidir nas próximas semanas se admite a petição para análise detalhada e eventual recomendação ao Governo.
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