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Nova coligação da indústria têxtil pede mais ação europeia sobre reciclagem

Coligação Europeia para a Circularidade Têxtil quer transformar os resíduos têxteis pós-consumo num motor de empregos verdes, inovação e competitividade. A Europa gera 12,6 milhões de toneladas de resíduos têxteis anualmente.

15 Out 2025 - 10:29

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Foto: Freepik

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Doze empresas que representam a cadeia de valor têxtil juntaram-se e criaram a Coligação Europeia para a Circularidade Têxtil, com o objetivo de impulsionar uma economia têxtil totalmente circular. Num manifesto conjunto, instam a União Europeia (UE) a transformar os resíduos têxteis pós-consumo num motor de empregos verdes, inovação e competitividade.

Tendo em conta que a Europa gera 12,6 milhões de toneladas de resíduos têxteis anualmente, sendo a maior parte depositada em aterros, incinerada ou exportada e apenas 1% reciclada em novas peças de vestuário, a coligação sublinha que esta situação “já não é aceitável” e apelar às instituições europeias para que criem o quadro que permitirá construir modelos de negócio circulares.

“Recusamo-nos a aceitar os resíduos têxteis como uma inevitabilidade; em vez disso, vemo-los como um desafio solucionável para a nossa geração”, refere a nova coligação no manifesto.

A coligação apela sobretudo a uma ação urgente da UE para alinhar a ambição regulamentar com o investimento em sistemas de reciclagem e fabrico. “Sem a preparação do sistema, mesmo os regulamentos mais visionários correm o risco de ficar aquém. Estamos aqui para ajudar a colmatar essa lacuna”.

Para impulsionar a mudança, o manifesto estabelece três pilares políticos: garantir uma cadeia têxtil europeia competitiva, trazendo a produção de volta para o território europeu para defender os padrões ambientais e laborais; dar prioridade à reciclagem têxtil de alta qualidade, tornando os resíduos têxteis pós-consumo a principal matéria-prima para novos têxteis; e estabelecer um conteúdo reciclado obrigatório nos têxteis, com metas ambiciosas, mas realistas, introduzidas gradualmente ao longo do tempo.

“Os esforços voluntários revelaram-se manifestamente insuficientes. Precisamos de normas vinculativas para impulsionar a procura de materiais reciclados”, defendem as empresas.

A coligação está a lançar uma digressão de sensibilização para envolver os decisores políticos e convida outros intervenientes de toda a cadeia de valor têxtil a juntarem-se à sua missão.

“Agora é a hora de agir, porque um mundo sem resíduos é possível e não podemos dar-nos ao luxo de esperar”, afirma Patrik Frisk, CEO da Reju, uma das empresas que integram a coligação.

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