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Registado em 2024 maior aumento de CO2 na atmosfera desde 1957
Valores de carbono subiram 3,5 ppm face a 2023, devido à atividade humana, aos incêndios florestais e à redução da absorção de CO2 por “sumidouros”, diz o novo boletim da Organização Meteorológica Mundial.
15 Out 2025 - 16:36
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Foto: Freepik
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Em 2024, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera aumentaram ao ponto de atingirem um novo recorde, subindo 3,5 partes por milhão (ppm) face a 2023. É o maior crescimento registado desde o início das medições modernas, em 1957, conforme as indicações do 21º Boletim de Gases com Efeito de Estufa (GEE) da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
A emissões contínuas resultam, fundamentalmente, da atividade humana, dos incêndios florestais e da redução da absorção de CO2 por “sumidouros”, como os ecossistemas terrestres e os oceanos, refere a análise.
A secretária-geral adjunta da OMM, Ko Barrett, realça que “o calor retido pelo CO2 e outros gases com efeito de estufa está a acelerar o nosso clima e a provocar fenómenos meteorológicos mais extremos. Reduzir as emissões é, portanto, essencial não apenas para o nosso clima, mas também para a segurança económica e o bem-estar das comunidades”.
As concentrações de metano e óxido nitroso alcançaram também níveis recorde, sendo respetivamente o segundo e terceiro GEE de longa duração provocados pela ação humana.
O boletim anual da OMM foi produzido em antecipação à COP30, que vai acontecer a partir de 10 de novembro, no Brasil. “Manter e expandir a monitorização dos GEE é fundamental para apoiar” os esforços da Conferência sobre o Clima das Nações Unidas, frisa a coordenadora do documento, Oksana Tarasova.
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