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Turquia vai acolher COP31 e Austrália assume liderança das negociações governamentais
Compromisso põe fim ao impasse, distribuindo responsabilidades entre os dois países. Evento pré-COP fica garantido no Pacífico, para dar visibilidade a uma das regiões mais afetadas pelas alterações climáticas.
20 Nov 2025 - 07:53
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Antália, Turquia | Foto: Freepik
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Antália, Turquia | Foto: Freepik
A Turquia será o país anfitrião da cimeira climática das Nações Unidas no próximo ano, enquanto a Austrália ficará responsável por liderar as negociações entre governos, segundo anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese.
O acordo, alcançado durante as conversações da COP30 em Belém, Brasil, encerra o impasse que desde 2022 opunha ambos os países, que disputavam o direito de organizar a COP31.
O compromisso prevê que a Turquia presida à COP31, a realizar-se em Antália, enquanto o evento pré-COP decorrerá no Pacífico, reforçando a visibilidade da região. A Austrália assumirá a presidência das negociações formais, cabendo ao ministro da Transição Climática, Chris Bowen, conduzir o processo diplomático, nomear co facilitadores e preparar os textos de decisão, segundo avança a agência Reuters.
Albanese classificou o entendimento como “uma grande vitória para ambos os países”, sublinhando que a preparação exigirá um esforço intenso no próximo ano. Bowen reconheceu que o acordo não é perfeito para a Austrália, mas afirmou que era essencial “chegar a um entendimento” que garantisse os objetivos do país.
A reação na região do Pacífico foi, no entanto, menos positiva. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Papua-Nova Guiné, Justin Tkatchenko, considerou o desfecho “desapontante”, lembrando que os pequenos Estados insulares são os que menos contribuem para as emissões e os que mais sofrem com os impactos climáticos. Ainda assim, o governo australiano insiste que o compromisso mantém o Pacífico “no centro” da agenda climática.
A Austrália defendia a candidatura como uma “COP do Pacífico”, destacando a vulnerabilidade das ilhas ao aumento do nível do mar. Já a Turquia apresentou a sua proposta como uma oportunidade para reforçar a solidariedade entre países ricos e economias emergentes, prometendo uma cimeira com um foco mais global.
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