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Costa apela a ação global na COP30 para salvar oceanos e florestas

Presidente do Conselho Europeu defende multilateralismo climático e reforço da cooperação internacional para travar a desflorestação, proteger os oceanos e acelerar medidas contra a crise climática.

07 Nov 2025 - 10:30

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Foto: Instagram

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O presidente do Conselho Europeu, António Costa, lançou um apelo à ação global na cimeira de líderes da COP30, alertando que as florestas e os oceanos, “os maiores aliados” do clima, estão sob ameaça direta das alterações climáticas.

Num discurso focado na proteção destes ecossistemas, Costa sublinhou que a União Europeia “estará sempre na linha da frente do multilateralismo climático”. No capítulo dos oceanos, destacou o Pacto Europeu para os Oceanos, que aposta na sustentabilidade da pesca, na economia azul e no reforço das comunidades costeiras e insulares, mas insistiu que a crise é planetária.

“O oceano é, acima de tudo, um bem comum da humanidade. E uma causa comum da humanidade precisa que o multilateralismo prevaleça”, afirmou. Defendeu, em seguimento, o papel das Nações Unidas, a aplicação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a entrada em vigor, em 2026, do Tratado do Alto-Mar, que a União Europeia (UE) quer ver amplamente ratificado.

Bruxelas promete também reforçar o combate à poluição de origem terrestre e proteger o ciclo da água, através da nova Estratégia de Resiliência Hídrica.

Nas florestas, Costa lembrou que a Europa, apesar de rica em área florestal, enfrenta uma urgência crescente: os incêndios de 2025 foram “os mais graves da última década”. Para dar resposta, defendeu maior cooperação internacional e mais rapidez na prevenção e combate aos fogos.

A UE mantém o objetivo de plantar três mil milhões de árvores até 2030 e saúda o novo Fundo Floresta Tropical para Sempre, uma iniciativa global com financiamento público e privado para travar a desflorestação.

“Florestas e oceanos não são apenas natureza. São o nosso futuro. São a base viva da estabilidade climática e da sobrevivência humana”, frisou António Costa, ao apelar a uma resposta coletiva à crise climática.

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