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Lucros da REN sobem 23,4% até setembro

Distribuidora de eletricidade registou lucro de 103,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. EBITDA da empresa diminui 1,3%.

13 Nov 2025 - 17:42

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Foto: REN

Foto: REN

A REN registou, nos primeiros nove meses do ano, lucros de 103,9 milhões de euros, um aumento homólogo de 23,4%, adiantou nesta quinta-feira a empresa, em comunicado.

Segundo a REN, “para este valor contribuíram o aumento dos resultados financeiros (+7 milhões de euros), que refletem uma redução da dívida líquida, bem como os efeitos fiscais positivos, que reduziram o valor de impostos (-27,2 milhões de euros)”.

Nos primeiros nove meses de 2025, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu 383,6 milhões de euros, “uma diminuição de 1,3% face ao mesmo período do ano anterior”.

De acordo com a REN, o Capex (investimento) “manteve a tendência de crescimento, atingindo os 324,6 milhões de euros (+52,5% face ao ano anterior)”.

A empresa destacou ainda que em paralelo, as transferências para RAB (base de ativos regulados) aceleraram para 100,2 milhões de euros,” um crescimento de 54,8%, comparado com mesmo período de 2024.

Por sua vez, “os custos operacionais subiram 5,7% para 89,2 milhões de euros (+4,8 milhões de euros), refletindo o aumento dos custos de manutenção (+2,7 milhões de euros) e dos custos de eletricidade (+0,8 milhões de euros)”, assim como o crescimento do número de colaboradores, de 753 para 772, um aumento de 3%.

De acordo com a REN, a “dívida líquida situou-se nos 2.441,7 milhões de euros, uma descida de 126,3 milhões de euros”, descendo 4,9% face ao valor registado no mesmo período de 2024).

A empresa ressalvou que, “desconsiderando o efeito dos desvios tarifários, a dívida ter-se-ia situado nos 2.367,1 milhões de euros”.

A REN adiantou ainda que “entre janeiro e setembro, o consumo de energia elétrica em Portugal cresceu, tendo sido registado o valor mais elevado de sempre no sistema nacional para este período”.

Assim, foram consumidos 39,2 TWh (terawatts hora), “valor que superou em 0,8% o anterior máximo, registado em 2010”.

Paralelamente, “no acumulado dos primeiros nove meses do ano, a produção renovável abasteceu 70% do consumo, com destaque para a hidroelétrica que representou 28%, a eólica 24%, a solar 13% e a biomassa 5%”.

Já a produção a gás natural representou “14% do consumo, enquanto os restantes 16% corresponderam a energia importada”.

A empresa destacou ainda que a proposta para o Orçamento do Estado para 2026 conta com duas medidas com impacto positivo para a empresa, caso sejam aprovadas.

Assim, indicou, “o Governo, na sequência das decisões mais recentes do Tribunal Constitucional, propôs a eliminação, a partir de 2026, da CESE [Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético] sobre os ativos do gás” e no setor da eletricidade, “é proposta a exclusão, a partir de 2026, dos ativos transferidos para exploração a partir dessa data”.

 

Agência Lusa

Editado por Jornal PT Green

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