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Projeto europeu testa novas formas de gerir comunidades de energia renovável

O projeto INNO-TREC vai ser testado em seis países, incluindo Portugal. A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto vai desenvolver ferramentas para apoiar todo o ciclo de vida destas comunidades.

03 Dez 2025 - 07:35

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Foto: Adobe Stock

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A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) quer desenvolver uma nova geração de ferramentas digitais para apoiar o ciclo de vida de uma Comunidade de Energia Renovável (CER), melhorando a produção, consumo e partilha energia 100% renovável.

Em comunicado, a FEUP explica que o projeto Innovative Transactive Renewable Energy Communities (INNO-TREC) vai “desenvolver a próxima geração de ferramentas digitais gratuitas, intuitivas e baseadas na ‘web’”, capazes de apoiar todo o ciclo de vida de uma Comunidade de Energia Renovável (CER), desde “a criação ao dimensionamento de sistemas partilhados, gestão diária, monitorização, manutenção e otimização do desempenho energético”.

As CER são coletividades de consumidores – cidadãos, empresas ou autoridades locais – que, “através de uma instalação de centrais de produção de energia fotovoltaica compartilhada, produzem energia local, limpa e descarbonizada”, descreve a FEUP.

“Estas comunidades que se unem para produzir, consumir e partilhar energia 100% renovável estão no centro das ambições europeias para um sistema energético mais limpo, democrático e sustentável. Contudo, apesar do seu potencial, os cidadãos e entidades que pretendem criar ou gerir uma CER enfrentam obstáculos significativos”, explica.

Em causa estão “processos legais complexos, desafios técnicos, custos elevados e falta de ferramentas fiáveis para apoiar a implementação e operação de sistemas fotovoltaicos comunitários – a tecnologia mais utilizada nestas comunidades”.

A intenção é que o INNO-TREC estabeleça “as bases para uma nova geração de comunidades de energia mais eficientes, inclusivas e sustentáveis, contribuindo diretamente para os objetivos europeus de neutralidade carbónica e democratização do sistema energético”, destaca a FEUP.

Com um consórcio de 20 parceiros do meio académico e industrial, o INNO-TREC vai ser testado em seis países – Grécia, Bélgica, Irlanda, Reino Unido, Itália e Portugal, arrancando em janeiro.

O projeto INNO-TREC surge, assim, “para dar resposta a estas limitações”, procurando “validar modelos inovadores de funcionamento comunitário e novos mecanismos de transação e valorização energética adaptados às realidades locais”.

Para além da componente tecnológica, o INNO-TREC “procura reforçar o espírito comunitário e promover maior participação, autonomia e rentabilidade dentro das CER”.

A liderança portuguesa do consórcio ficará a cargo dos professores João Catalão e Cláudio Monteiro, da FEUP, “que irão coordenar o desenvolvimento científico e tecnológico do projeto ao longo dos próximos anos”.

“Este projeto representa uma oportunidade única de dar um salto qualitativo no acesso dos cidadãos à energia renovável e na forma como as comunidades se organizam em torno dela”, sublinham os coordenadores, citados na nota de imprensa.

O projeto recebeu um financiamento de 5,4 milhões de euros da Comissão Europeia.

 

Agência Lusa

Editado por Jornal PT Green

 

 

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