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Reguladores dos EUA revogam princípios para gestão de risco climático nas instituições financeiras

A decisão representa uma inversão face aos esforços políticos anteriores para integrar o risco climático na supervisão financeira norte-americana.

20 Out 2025 - 11:53

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Foto: Unsplash

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A Reserva Federal dos Estados Unidos, a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) e o Gabinete do Controlador da Moeda (OCC, na sigla em inglês) revogaram formalmente os Princípios para a Gestão de Riscos Financeiros Relacionados com o Clima para Grandes Instituições Financeiras, dissolvendo uma estrutura criada há menos de dois anos para ajudar os principais bancos a avaliar o risco climático na sua atividade.

“As agências não acreditam que os princípios para a gestão do risco financeiro relacionado com o clima sejam necessários e estão preocupadas que tais princípios possam distrair a gestão de outros riscos potenciais identificados e abordados pelos processos de gestão de risco existentes das instituições financeiras e pelas outras regras e orientações de gestão de risco das agências.  Portanto, os princípios são revogados”, pode ler-se no documento conjunto.

Além disso, acrescentam, “espera-se que todas as instituições supervisionadas considerem e abordem adequadamente todos os riscos financeiros materiais e sejam resilientes a uma série de riscos, incluindo riscos emergentes”.

A revogação, com efeitos imediatos após a publicação no Federal Register, elimina a orientação conjunta que se aplicava a instituições com mais de 100 mil milhões de dólares em ativos totais. Os princípios, estabelecidos em outubro de 2023, tinham como objetivo orientar os bancos na integração de considerações climáticas na governação, na análise de cenários e na gestão de riscos.

Recorde-se que a Administração Trump rejeita que existam alterações climáticas. Num discurso nas Nações Unidas, em setembro, o Presidente Donald Trump descreveu as alterações climáticas como “a maior fraude alguma vez perpetrada no mundo”, definindo assim o tom para um ambiente regulatório que não integra o risco climático na supervisão financeira.

De salientar também que a retirada dos bancos norte-americanos da Net-Zero Banking Alliance (NZBA, na sigla em inglês), ao longo deste ano, acabaria por ditar o seu fim no início deste mês de outubro, informando a aliança que iria parar as suas operações de forma “imediata”.

 

 

 

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