A BNP Paribas Asset Management lançou um fundo dedicado a investimentos ambientais, o BNPP Environmental Infrastructure Income Fund.  O instrumento financeiro vai investir globalmente em infraestruturas ambientais críticas e cotadas em bolsa, abrangendo infraestruturas energéticas e digitais, gestão de água e resíduos, bem como infraestruturas de transportes. Está registado para venda em 18 países europeus, entre os quais Portugal.

“Com foco em infraestruturas cotadas defensivas e rendimentos de dividendos atrativos, o fundo investe em empresas que normalmente beneficiam de retornos regulados e contratos de longo prazo, fluxos de receitas ajustados à inflação, visibilidade dos lucros e, mais importante ainda, são menos sensíveis ao ciclo económico do que o mercado em geral”, refere o BNP Paribas em comunicado.

O Environmental Infrastructure Income Fund consiste numa carteira diversificada de cerca de 70 a 90 participações, de um universo de cerca de 350 empresas globais, que se concentram em projetos de infraestruturas ambientais nos três temas centrais do fundo.

O fundo é gerido conjuntamente pelos codiretores do “Environmental Strategies Group”, Edward Lees e Ulrik Fugmann, que têm mais de 25 anos de experiência na gestão de investimentos em energia, água, resíduos e infraestruturas relacionadas a nível global.

A BNP Paribas Asset Management salienta que são necessários 69 biliões de dólares para manter e modernizar infraestruturas críticas até 2035, sublinhando as “imensas oportunidades de investimento” neste espaço. “Com governos como o da Alemanha e dos EUA a lançarem fundos e leis ambiciosos em matéria de infraestruturas, tais como o fundo de infraestruturas de 500 biliões de euros e a Lei de Infraestruturas e Emprego de 2,3 biliões de dólares, está criado o cenário para uma nova era de desenvolvimento de infraestruturas ambientais críticas. Os investidores podem capitalizar esta tendência através de infraestruturas cotadas, que oferecem uma combinação atraente de características defensivas, rendimento de dividendos atraente, visibilidade e estabilidade de ganhos e acesso às principais empresas de infraestruturas do mundo, ao mesmo tempo que navegam pelas complexidades das infraestruturas envelhecidas que necessitam de atualização e substituição”, referem em comunicado Ulrik Fugmann e Edward Lees.