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Produtores de combustíveis verdes apelam à OMI por incentivos à descarbonização do transporte marítimo
Setor pede à Organização Marítima Internacional a inclusão de incentivos específicos aos combustíveis verdes no Quadro de Neutralidade Carbónica, atualmente menos competitivos face ao gás natural liquefeito e aos biocombustíveis.
14 Out 2025 - 11:27
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Foto: Adobe Stock/Yellow Boat
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Foto: Adobe Stock/Yellow Boat
Um grupo de 27 dos maiores produtores de combustíveis verdes instou a Organização Marítima Internacional (OMI) a adotar medidas que impulsionem a descarbonização do transporte marítimo. As empresas pedem a criação de incentivos que promovam o uso de combustíveis sustentáveis, atualmente em desvantagem no mercado quando comparados com o gás natural liquefeito e os biocombustíveis.
Os combustíveis verdes, por serem à base de hidrogénio, oferecem reduções de emissões muito superiores e são apontados como a única via para uma descarbonização total do setor, explicam os produtores. Com projetos em vários continentes, os signatários alertam que a ausência de medidas claras pode travar o investimento.
A gestora da OMI na Transport & Environment, Alison Shaw, declara que os produtores de e-combustíveis “precisam de certeza política para lançar os combustíveis verdes para o transporte marítimo. O setor marítimo poderia tornar-se um grande investidor para centenas de projetos em todo o mundo, mas apenas com as regras adequadas”.
“O atual Quadro de Neutralidade Carbónica da OMI deixa os e-combustíveis a competir com opções mais baratas e insustentáveis […]. A mensagem dos produtores é clara: para descarbonizar o transporte marítimo em larga escala, são essenciais incentivos para os e-combustíveis verdes. Sem incentivos direcionados, a transição energética do setor marítimo corre o risco de estagnar antes mesmo de começar”, reitera ainda a gestora.
O grupo de empresas inclui nomes como European Energy, Liquid Wind, ET Fuels, HIF Global e Zero Waste. Os líderes vão reunir-se em Londres nesta semana para discutir a adoção do Quadro de Neutralidade Carbónica da OMI, acordado em abril deste ano. A votação final está prevista para quinta ou sexta-feira.
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