Guimarães, distinguida como Capital Verde Europeia 2026, vai acolher nesta terça-feira, 11 de novembro, uma ação de formação dedicada a projetos locais de sustentabilidade. A iniciativa junta especialistas do Pacto Climático Europeu e da associação ambientalista ZERO, com o objetivo de partilhar soluções já testadas em vários municípios e adaptá-las à realidade das autarquias do Norte português.

A sessão, marcada para as 14h no Laboratório da Paisagem, reúne vereadores, técnicos municipais e autarcas da região de Entre Douro e Minho. Em debate estarão exemplos de mobilidade sustentável, modelos de comunidades de energia renovável e estratégias para a segurança alimentar.

Consoante a embaixadora do Pacto Climático Europeu, “é necessário reforçar o poder de decisão dos municípios na adoção de políticas mais sustentáveis” a fim de acelerar a ação climática ao nível local. A formação pretende identificar as necessidades concretas das localidades junto dos representantes municipais de Guimarães para lançar um projeto-piloto interdepartamental. “O foco será explorar potenciais sinergias entre mobilidade, alimentação e energia, numa abordagem alinhada com as prioridades estratégicas do município”, esclarece ainda Juliana Carvalho.

Guimarães tem apostado na transição climática com o “Pacto Climático de Guimarães”, que estabelece a meta de zero carbono até 2030, e integra a “Missão Cidades” da União Europeia, que apoia 100 cidades europeias rumo à neutralidade climática.

O evento é promovido em parceria com o Laboratório da Paisagem, estrutura criada pelo município e por duas universidades, que atua na investigação e sensibilização ambiental. O Pacto Climático Europeu, iniciativa integrada no European Green Deal, é coordenado em Portugal pela ZERO e pretende envolver cidadãos e instituições na redução de emissões e na adoção de estilos de vida mais sustentáveis.